A busca por um emprego estável levou Fernanda dos Santos Jorge a prestar concurso para a Guarda Municipal. Aprovada na seleção há 14 anos, nos últimos seis ela dá expediente na 11ª Inspetoria (Parque Madureira), patrulhando a área de lazer da Zona Norte sobre duas rodas. Atrás da bicicleta sempre está Cotó, um cachorro caramelo […]
O Instituto Fundação João Goulart (FJG) lançou nesta segunda-feira (08/03), o Programa Rio Liderança Feminina. O órgão vai conduzir ações de desenvolvimento pessoal, formação e capacitação em Liderança Feminina, preservando os direitos das mulheres em um contexto de igualdade, seja para a ocuparem cargos de direcionamento, liderarem grandes projetos e, o principal, serem líderes de […]
O Instituto Fundação João Goulart (FJG) lançou nesta segunda-feira (08/03), o Programa Rio Liderança Feminina. O órgão vai conduzir ações de desenvolvimento pessoal, formação e capacitação em Liderança Feminina, preservando os direitos das mulheres em um contexto de igualdade, seja para a ocuparem cargos de direcionamento, liderarem grandes projetos e, o principal, serem líderes de si mesmas. O Programa conta com a parceria da Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Mulher que atuará com contribuições específicas para a promoção da mulher e, assim, aumentar as possibilidades de liderança plena.
– Uma liderança feminina e autêntica requer o empenho no próprio desenvolvimento e a Prefeitura do Rio, no âmbito da Fundação João Goulart, colaborará para que este processo de autoconhecimento e formação seja potente. Além de despertar a centelha de liderança para que tenha impacto no dia a dia do cidadão e, positivamente, na administração pública – diz a presidente da Fundação João Goulart, Rafaela Bastos.
A FJG ainda criou o Grupo de Trabalho Transversal (GTT), composto por Líderes Cariocas, para atuar no desenvolvimento da regulamentação e do plano de trabalho do programa. Dentre os objetivos estão o Guia de Liderança Feminina (informações de boas práticas a serem adotadas pela Prefeitura a partir do exemplo), a regulamentação do programa de formação em liderança, benchmarking para reflexão de metodologias, marcos, estruturas de implementação e diferenciais que sejam referências para as formações e matriz de responsabilidades do programa.
Ainda há a Agenda MulheRio, o elo de comunicação entre a FJG e as mulheres da cidade que querem conhecer mais sobre gestão pública, liderança e feminino. No documento, serão divulgadas notícias, artigos, podcasts, entrevistas, agendas, cursos e compartilhamento de conteúdos acadêmicos e reportagens sobre o tema.
Uma das histórias compartilhadas é a de Débora de Barros, Líder Carioca da Secretaria de Meio Ambiente (clique aqui para ver outras lideranças) e subsecretária da pasta. É formada em engenharia química com ênfase em Meio Ambiente e Tratamento de Resíduos pela UFRJ. Pela universidade, fez pós-graduação em Análise de Risco Tecnológico , mestrado em Análise de Risco a Saúde Humana. É também integrante do Programa Women’s Leadership de Columbia University. A profissional de 39 anos teve seu primeiro contato com órgão público em 2004, em seu estágio na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smac). Pela pasta já atuou em diversos setores como controle, fiscalização, licenciamento e áreas verdes.
– Desde então, a Smac fez parte da minha vida, assim como a responsabilidade de proporcionar o acesso ao maior número de pessoas os benefícios que o meio ambiente devidamente equilibrado proporciona – acredita Débora.
A subsecretária ainda pontua que “todas as mulheres devem usar as suas ferramentas para promover seus valores de uma maneira inclusiva, mas certamente inclui “dar” tanto quanto pode significar “receber”.
– Muitas mulheres, talvez por suas próprias inseguranças ou por sentirem que ainda estão no início de sua jornada, seguem em frente com suas carreiras pensando que só estão qualificadas para serem mentoras quando alcança o topo, o que é um tremendo engano – afirma Débora, que dá um conselho para aquelas que desejam assumir uma posição de liderança.
– As mulheres têm os mesmos direitos dos homens, logo elas devem poder usufruir das mesmas facilidades para obter as mesmas luzes, pois somente estas podem lhe proporcionar os meios de exercer realmente esses direitos com a mesma independência e a mesma amplitude.