A Secretaria Municipal de Conservação trabalha 24 horas por dia para resolver situações emergenciais e dar conta do trabalho de rotina que inclui, entre outros serviços, recomposição de pavimentos, manutenção do sistema de drenagem, preparação da cidade para as chuvas, manutenção de calçadas, recolocação de pedras portuguesas e cuidado com monumentos e Chafarizes. Somente nos cem […]
A Secretaria Municipal de Conservação trabalha 24 horas por dia para resolver situações emergenciais e dar conta do trabalho de rotina que inclui, entre outros serviços, recomposição de pavimentos, manutenção do sistema de drenagem, preparação da cidade para as chuvas, manutenção de calçadas, recolocação de pedras portuguesas e cuidado com monumentos e Chafarizes. Somente nos cem primeiros dias desta gestão, foram 30.175 buracos tapados nas ruas. O número faz parte do balanço divulgado pela pasta, que também atua em demolições de construções irregulares: desde janeiro já ocorreram 127.
Com 23 gerências para o atendimento de demandas de todo o Rio, a Conservação voltou a ter status de secretaria nesta gestão. Com uma equipe técnica e especializada, ela tem em seus quadros profissionais como Mauro Valadão de Carvalho, coordenador da AP 3 (Zona Norte), que explica a importância desse órgão para a cidade:
– Somos o Corpo de Bombeiros da Prefeitura. Aqui não tem rotina. Podemos ter uma programação de manutenção e, de repente, algo acontece e deslocamos as equipes para que algum problema emergencial seja resolvido. Nosso desempenho mexe com o dia a dia das pessoas, trabalhamos para que o cidadão tenha trânsito livre, para evitarmos vários tipos de acidentes – conta Mauro, lembrando que até o início da década passada a secretaria era ligada a Obras. – Era uma pasta só, sendo que a maior arrecadação era gerada pela Conservação, que faz vistorias, autuações, gera multas, mas não ficava com a maior parte dos recursos. Após duas gestões atuando de forma independente, ela passou a ser subsecretaria e, hoje, é novamente uma secretaria.
A seguir, o balanço da Conservação:
– Nos três primeiros meses do ano, a Conservação atuou de forma efetiva na manutenção da cidade. Foram 30.175 buracos tapados, 129 monumentos e chafarizes recuperados, 13.673 caixas-ralo limpas, 39.668 metros de galerias de águas pluviais limpas, 7.742 metros de calçadas recuperadas e 127 demolições de construções irregulares, incluindo as demandas da Defesa Civil.
– Recuperamos a 1ª gerência e a Gerência de Monumentos e Chafarizes, que era alvo de roubos de peças e agora conta com o apoio de Guardas Municipais. O local passou por reforma estrutural e limpeza, troca de iluminação e poda de árvores, e recebeu material e equipamentos.
– A Usina do Caju teve toda a iluminação do pátio industrial refeita e religada. Outras gerências estão recebendo o mesmo tratamento.
– Foi feito levantamento das máquinas que podiam ser reformadas e, já no primeiro trimestre, a um custo inferior a R$ 4 mil, foram recuperadas 2 retroescavadeiras, uma patrol (para nivelamento de terrenos), 1 rolinho, 2 caminhões e um jeep Bandeirante. Esses equipamentos vão se juntar à frota das gerências para ajudar nas ações de recapeamento, preparação da cidade para as chuvas, combate às construções irregulares, entre outros serviços.
– A atual gestão negociou com a Light para regularização das contas e da situação de algumas gerências que estavam com ligações irregulares desde a gestão passada. Todos os locais tiveram a energia religada e a situação regularizada.
– A Conservação atuou, em parcerias com outros órgãos, em mutirões para revitalização de espaços de lazer e convivência. Já receberam melhorias as praças Afonso Pena, Xavier de Brito e Cruz Vermelha, além das áreas do Parque Pinto Teles, do Recanto do Trovador e do Tijolinho do Grajaú.
– As equipes da Secretaria recuperaram mais de 1.490 metros de pedras portuguesas de 1 de janeiro a 29 de março. O trabalho segue sendo feito e já há um projeto para retornar com os calceteiros, que são os especialistas no assunto.
– Foram demolidas 58 construções irregulares e realizadas mais de 150 vistorias, processo prévio obrigatório para a demolição. Já há mais de 50 processos prontos para demolição, que serão agendadas em breve. Os processos antigos também estão sendo atualizados para novas operações.
– A atual gestão criou um setor específico para resgatar a história da cidade e recuperar o legado de personagens importantes para o Rio e o Brasil. Já foram reformados 129 monumentos e chafarizes pela cidade, inclusive o Chafariz do Largo do Machado, que estava parado desde 2017 e foi revitalizado e religado.