A Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira (07/07), no Diário Oficial, a Portaria CGM-Rio Nº 09, de 06 de julho de 2023, que instituiu o Estatuto da Auditoria Geral. Esse é um instrumento de convergência entre as práticas de auditoria interna governamental, exercidas no âmbito do Poder Executivo da cidade, […]
A Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira (07/07), no Diário Oficial, a Portaria CGM-Rio Nº 09, de 06 de julho de 2023, que instituiu o Estatuto da Auditoria Geral. Esse é um instrumento de convergência entre as práticas de auditoria interna governamental, exercidas no âmbito do Poder Executivo da cidade, com as normas, modelos e práticas profissionais internacionais preconizadas pelo The Institute of Internal Auditors – IIA, em especial o Modelo de Três Linhas e o International Professional Practices Framework – IPPF.
Para se adaptar a esses práticas, em 2022, a Auditoria Geral (ADG) realizou a autoavaliação prevista no Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM) para, a partir de 2023, adotar as mudanças necessárias ao seu processo de trabalho, com objetivo de atender os KPAs (key process areas) definidos pelo IA-CM.
A partir desta autoavaliação foram previstos diversos projetos e ações para a adequação da ADG às normas internacionais. A Auditoria Geral prevê que, para atingir o segundo nível de capacidade previsto pelo modelo, será necessário o cumprimento de 159 ações até 2025.
Entre estes projetos está a criação de 14 instrumentos referenciais, sendo o Estatuto o primeiro deles a ser instituído, visto que será o norteador para os demais instrumentos e, principalmente, para a nova forma de trabalhar da ADG.
Além do Estatuto, foi publicada nessa semana a nova estrutura organizacional da Auditoria Geral, também como parte deste processo de adaptação da ADG às normas internacionais.
– Como profissional de auditoria há mais de 30 anos, me sinto honrado de participar deste momento da Auditoria Geral, que considero um divisor de águas no que se refere às praticas de trabalho de Auditoria. Dentre as inovações trazidas pelo Estatuto, destaca-se a função consultiva, que passa ter previsão formal para a atividade da ADG. Isso nos aproxima mais dos gestores municipais para uma gestão íntegra e eficiente – finalizou o Controlador Geral, Gustavo Bramili.