Conhecido como Jacaré, servidor municipal abraça a cidade e comemora 60 anos de trabalho na Prefeitura

Compartilhe

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Share on linkedin

 

O servidor da Prefeitura do Rio Luiz Carlos de Souza, mais conhecido como Jacaré, foi um dos garis mais conhecidos da Ilha do Governador. Foi lá onde começou a carreira, em agosto de 1963, após passar no concurso público do extinto Departamento de Limpeza Urbana (DLU). Mas há quatro décadas seu Luiz deixou as ruas para assumir cargos administrativos e, mesmo aposentado desde 1999, até hoje dá expediente na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE). E é assim, em plena atividade, aos 83 anos, que esse trabalhador municipal comemora 60 anos de serviços prestados à cidade.

A história de Jacaré, esse mineiro de Barbacena que adotou o Rio e mora na Ilha, é uma homenagem não só a seu Luiz, mas a todos os servidores públicos, que comemoram seu dia neste sábado (28/10).

Nos tempos de gari, seu Luiz deixava tudo limpinho nas ruas do Tauá. Sempre gentil com os moradores, ainda arrumava tempo para ajudar idosos e crianças, além de aconselhar os pequenos a não sujar as ruas nem faltar as aulas.

– Se fizer isso, o Jacaré vai te abraçar – costumava dizer.

O apelido, dado por uma criança de 5 anos, pegou, e até hoje o gari Jacaré é muito conhecido na Ilha, onde vive há 64 anos.

 

Luiz Carlos de Souza foi homenageado pelos colegas de trabalho -Hugo Barreiro / SMDUE

 

Na sede da Prefeitura, o servidor é mais conhecido como Seu Luiz. Ele trabalha atualmente na área do protocolo e costuma ser visto pelos corredores do prédio com sua fiel garrafa de chá. Muito querido, Jacaré foi homenageado também pelos colegas, em comemoração aos 60 anos de dedicação à cidade.

– É uma oportunidade poder trabalhar. Eu tive um câncer em 2015 e eu perguntei ao médico se podia trabalhar. Eu não queria me deixar envolver em depressão e procurei trabalhar isso em mim por dentro e por fora. Eu operei e deu tudo certo. O médico disse que o que me salvou foi o meu trabalho. Nós temos que saber trabalhar, é importante porque o físico pede trabalho. Eu comecei aos 13 anos, no interior de Minas, com serviço pesado, então o físico ainda pede movimento. Eu sinto prazer em fazer o que faço e não sinto cansaço.

Outras notícias...