Gari concilia o trabalho na limpeza urbana com o amor pela bola

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Nascido em realengo, Bruno Capellani era um típico garoto da periferia carioca, sonhava com a carreira de jogador de futebol, mas teve que seguir outro caminho profissional. No entanto, o gari da Comlurb há 14 anos nunca se afastou do seu amor pela bola e continuo mantendo a prática do esporte.

Bruno se tornou treinador, foi técnico de base do Madureira e, na mesma função no Patativas F.C., sagrou-se vice-campeão da Taça das Favelas em 2019, além de ter trabalhado em grandes clubes do Rio de Janeiro. Incansável, Bruno ainda desenvolveu trabalho voluntário com seu projeto “Futuro Promissor”, em Bangu, onde treinava quase 50 crianças de 7 a 12 anos. A pandemia interrompeu o projeto, mas ele continua dedicado a outras atividades profissionais.

Formado em Educação Física desde 2019, Bruno, de 39 anos, atua no departamento de Scouting do Flamengo, fazendo captação, análise e monitoramento de atletas para toda a base do clube do Gávea. Ele ainda participa do projeto social “Campo dos Sonhos – Jogaremos Juntos”, uma parceria do Flamengo com a subprefeitura da Grande Tijuca.

A rotina é corrida. Bruno acorda às 5h, veste o uniforme laranja para trabalhar como gari e, depois, na parte da tarde e à noite, coloca o uniforme de treino para ir atrás de futuros talentos. E ele ainda tem muitos planos para o futuro.

 

– Pretendo fazer pós-graduação em Psicologia do Esporte – diz, fazendo questão de ecoar os benefícios do esporte na socialização das crianças e adolescentes: – Vejo o esporte como uma ferramenta de socialização que pode unir pessoas de diferentes classes sociais.

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