Guardas municipais que são escritores participam de manhã de autógrafos

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A Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) promoveu nesta sexta-feira (02/06) uma manhã de autógrafos de obras escritas por guardas municipais. A ação faz parte da iniciativa “GM de Talentos”, que prestigia agentes que desenvolvem projetos artísticos e culturais relevantes. A obra “Guarda Municipal do Rio de Janeiro para o Brasil” foi produzida pelo subinspetor Carlos Henrique Sacramento dos Santos; e o livro “ Para Decadência do Cheiro de Café em Infusão e Outros Ameaçados: Ainda há Esperança! ”, é de autoria do GM aposentado Oseas Lorencio da Silva.

O evento aconteceu no Salão Nobre e teve a presença do comandante da GM-Rio, inspetor geral José Ricardo Soares, inspetores, guardas municipais, amigos e familiares dos escritores, que foram prestigiar o evento. A manhã de autógrafos ainda contou com apresentação especial da Banda de Música, que tocou diversos sucessos da música popular brasileira.

 

Saiba mais sobre os livros:

Lançado pela editora Ciência Moderna, o livro do subinspetor Carlos Henrique Sacramento dos Santos está em sua primeira edição. O autor relata como ocorreu a vinda da Família Real Portuguesa para a então colônia chamada Brasil. Cita também as infinitas revoltas, rebeliões e a Guerra do Paraguai, que mudaram muito a vida de brasileiros e paraguaios. Destaca ainda, de forma direta e objetiva, como as Guardas Municipais atuaram em todos esses movimentos. O livro apresenta as organizações política, social e cultural, e como era construída a relação entre as camadas da sociedade no período imperial, além de analisar o contexto histórico na formação das Guardas Municipais sob a ótica de seus gestores e tem o fito de difundir a verdadeira história da pioneira em segurança pública no Brasil.

Já a publicação do guarda aposentado Oseas Lorencio da Silva foi lançada em 2022, pela editora Viseu. O livro Para a Decadência do Cheiro de Café em Infusão e Outros Ameaçados: Ainda Existe Esperança! é uma narrativa simples, bem humorada e profundamente reflexivo e crítico, com uma rica experiência de vida por parte do autor. Os textos são conectados de forma sutil e espirituosa com o aroma do café. Ele apresenta questões de conflitos sociais, sobre a natureza, a vida, o homem, que apontam as transformações ocorridas nos episódios.

Mostra uma sintonia da fragrância do café com essas mutações, na tecnologia, nas brincadeiras, nas traições conjugais, na homossexualidade, como no caso dos personagens Carminha Camburão e Celso Delicado, e associa a história ao declínio de outra paixão nacional: o futebol. Trata-se de um convite para uma reflexão atrelada à decadência do aroma do café e de outros importantes elementos do cotidiano do brasileiro.

As histórias se desenrolam da metade do século XX até o início do século XXI. O autor procura mostrar por meio de uma viagem no tempo várias fases vividas. A obra traz uma visão esperançosa, em uma tentativa de retorno à gênese de componentes de identificação nacional. De leitura fácil, o livro envolve os leitores em cada passo desta emocionante jornada, que certamente contribuirá para a compreensão de algumas das mudanças que ocorreram na sociedade.

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