Setembro Amarelo: Saúde mental e valorização da vida são temas de palestra promovida pela CGM

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A Controladoria Geral do Município do Rio realizou na segunda-feira (20/09) duas palestras voltadas para a campanha Setembro Amarelo. Os temas apresentados foram “Saúde Mental e Valorização da Vida”.  O encontro, que ocorreu no auditório do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), sede da Prefeitura do Rio, teve o apoio da Secretaria Municipal de Saúde. Participaram do evento a psicóloga Karina Ocanha, servidora da CGM, e do psiquiatra Dr. Hugo Fagundes, Superintendente de Saúde Mental da SMS.

A palestra de abertura foi ministrada por Dr. Hugo Fagundes, que apresentou informações sobre o número de casos de suicídio no Brasil e no mundo, dados estatísticos entre homens, mulheres e jovens entre 15 e 29 anos, locais de maior incidência e meios utilizados pelos mesmos.

O psiquiatra destacou ainda os sinais que a rede de apoio precisa interpretar quando alguém não está bem emocionalmente ou repetindo de forma constante palavras de desvalorização da sua própria vida.

– Precisamos nos preocupar e voltar as nossas atenções diariamente com pessoas do nosso entorno, sejam elas amigos, parentes ou colegas de trabalho, por meio de abordagem direta, para sabermos como elas estão emocionalmente. Essa aproximação é fundamental para que o outro se sinta acolhido – informou o psiquiatra.

Na segunda apresentação do evento, a servidora da CGM e psicóloga, Karina Ocanha, trouxe o contexto histórico da campanha Setembro Amarelo, iniciada nos Estados Unidos, e explicou a complexidade do fenômeno do suicídio, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidade de gênero.

Karina ressaltou, ainda, mitos e verdades sobre o tema suicídio no cotidiano, a importância da rede de apoio para interpretar os sinais de alerta emitido por uma pessoa que está passando por uma determinada crise emocional, além da observância sobre o contexto em que ela está inserida, como perda de emprego, crises econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e físicas, afastamento social, assédio moral no trabalho, entre outros.

– Foi muito gratificante abordar estratégias de apoio e acolhimento, pois assim muitos casos de suicídio podem ser evitados. Expressar o que se sente, encontrar amparo, ser útil e buscar um sentido para a vida são recursos inestimáveis – afirmou a psicóloga.

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