À frente da Coordenadoria Técnica de Programas Para População de Rua da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) Nilceia Carneiro da Silva viu o seu trabalho se intensificar durante a pandemia com a abertura de três abrigos emergências para a população de rua da cidade. Na SMASDH desde que entrou na prefeitura, […]
Integrante do Grupamento de Operações Especiais da Guarda Municipal, Rosemberg Estevão da Silva tem, atualmente, a missão de evitar aglomerações nas orlas das praias da Zona Sul e em outros pontos da mesma região da cidade, para cumprir as determinações de decretos municipais. Logo no início da pandemia, o próprio agente precisou ser afastado das […]
Integrante do Grupamento de Operações Especiais da Guarda Municipal, Rosemberg Estevão da Silva tem, atualmente, a missão de evitar aglomerações nas orlas das praias da Zona Sul e em outros pontos da mesma região da cidade, para cumprir as determinações de decretos municipais.
Logo no início da pandemia, o próprio agente precisou ser afastado das ruas ao apresentar os sintomas da doença.
“Trabalhei durante o carnaval nos blocos de rua e, em março, estava de férias, retornei em 1º de abril e, poucos dias depois, comecei a sentir alguns sintomas da covid-19, como dificuldade para respirar e falta de apetite, quase cheguei a desmaiar na saída de serviço”.
Rosemberg conta que procurou um médico no dia seguinte e ficou de licença por 14 dias.
“Foi uma sorte ter ido logo no início, pois os sintomas poderiam piorar”, desabafa.
Para o guarda municipal, os maiores desafios daquele período foram ficar afastado de seus familiares e amigos enquanto esteve doente, além da preocupação com a evolução da doença.
“Tive medo dos sintomas se agravarem e eu precisar ser internado, foi logo no início, ainda não existiam muitos testes disponíveis, não sabíamos muita coisa sobre a doença e as formas de prevenção”, relata.
Passada a sua quarentena, Rosemberg voltou ao trabalho nas barreiras dos bairros que apresentavam maiores aglomerações como Madureira, Campo Grande, Bangu, Pavuna e Méier. Há 24 anos na corporação, o guarda conta que, como toda a população, precisou reinventar.
“O cuidado agora ficou muito maior com tudo, em casa, no trabalho, nas ruas, nos transportes públicos, toda a nossa rotina mudou”.
Para este momento, o guarda municipal tem como meta trabalhar na conscientização da população carioca sobre a gravidade do novo coronavírus e o uso correto de máscara. E para os colegas servidores, deixa a seguinte mensagem:
“Levem essa pandemia a sério, pois, só quem passou por isso, sabe como é. Respeitem as orientações da Organização Mundial da Saúde, da prefeitura e, principalmente, USEM MÁSCARA. Somente assim estaremos prevenidos e não colocaremos ninguém em risco, valorizem a vida, a família e os amigos”.