ESPAÇO DO SERVIDOR

“Não estive na quarentena, trabalhei neste período, do começo até agora. Trabalho na área da saúde, no Hospital Municipal Salgado Filho. Foi uma experiência que, em 34 anos nesta área, não tinha passado e foi árduo, vendo o trabalho de toda a equipe de Direção Geral, Médicos, Enfermeiros, Auxiliar de Enfermagem, Administração, Comlurb, Maqueiros, Vigilantes, Recepcionistas, Nutrição… Todos num só proposito, no intuito de ajudar ao próximo e salvar vidas.”
“Desde o início da pandemia, trabalhei por escala. Sempre com máscara e higienizando as mãos, telefone, teclado, mouse. A lição que fica é de novas atitudes, novos pensamentos e ações. A expectativa agora é ver as pessoas se unindo, se espiritualizando, com pensamentos coletivos, menos discriminações, mais amor ao próximo e à vida na terra.
“A quarentena nos impôs um novo ritmo, uma nova realidade. Ficamos em casa, mas afastados de nossos familiares. Distantes do nosso dia a dia, mas tendo de criar novas rotinas para não deixar o trabalho parar. A criação do Gabinete de Crise nos manteve num ritmo acelerado. Muito trabalho, muito empenho, muita dedicação ao cidadão e à cidade. Em casa, vi meu marido ser acometido pelo vírus, tive medo. Com o tempo, o medo foi substituído pela certeza de que ele ficaria bem, e assim foi. Hoje temos um novo quadro, aos poucos nossa vida vai voltando ao normal. Fica a visão de que podemos seguir em frente para mudarmos pra melhor. Novos hábitos de convivência, um olhar mais empático para com o outro. Nos tornar, de fato, mais humanos.”
“Desde o início da pandemia, por ser diabético e hipertenso, estou trabalhando no sistema de home office. Recebo as entregas sempre de máscara, higienizo as entregas e, a todo momento, me pego lavando as mãos. Essa pandemia veio para escancarar nossas fragilidades pessoais”.

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